Alguns gestores podem não acreditar plenamente nos resultados dos treinamentos por várias razões e vou citar algumas aqui:
Falha na Mensuração de Resultados: A ausência de métodos eficazes para medir o impacto do treinamento pode levar à percepção de que os resultados são difíceis de quantificar. A falta de indicadores claros pode resultar em descrédito e também inabilidade da Educação Permanente em demonstrar eficácia.
Expectativas Irrealistas e dificuldade de verificar outros planos de ação para determinadas deficiências: Se as expectativas em relação aos resultados do treinamento forem excessivamente altas ou não estiverem alinhadas com os objetivos reais, os gestores podem se sentir decepcionados com os resultados percebidos. Muitos usam o treinamento como muleta para problemas que necessitem de decisões difíceis.
Falta de Aplicação Prática: Se os conhecimentos adquiridos durante o treinamento não forem aplicados na prática, os gestores podem questionar a utilidade do investimento. A implementação efetiva do aprendizado é crucial para demonstrar o valor do treinamento e a Educação Permanente precisa demonstrar isso!
Priorização de Outras Demandas: Em ambientes onde há muitas pressões e demandas diárias, alguns gestores podem perceber o treinamento como uma interrupção, priorizando outras tarefas consideradas mais imediatas. É fato que o treinamento é uma atividade meio que deve ajudar e não atrapalhar a atividade fim.
Experiências Negativas Anteriores: Se gestores tiveram experiências negativas com treinamentos anteriores, isso pode influenciar sua visão sobre a eficácia geral desse tipo de investimento.
Visão de Custo em Vez de Investimento: Se os gestores veem o treinamento apenas como um custo, em vez de um investimento estratégico no desenvolvimento da equipe, podem subestimar seu potencial retorno.
É importante superar esses obstáculos por meio da comunicação clara sobre os benefícios, da definição de metas mensuráveis e da integração do treinamento nas práticas diárias para garantir que os gestores percebam o valor tangível que ele pode agregar à organização.
Por: Amanda Carvalho